sábado, 25 de dezembro de 2010

Feliz Natal

No Natal renovam-se os desejos para que o mundo seja melhor, a paz venha sobre a terra e os corações reaprendam a amar. Tudo isto nos vem daquele pequeno menino nascido na gruta de Belém. Frágil, simples, deitado numa manjedoura. Ele é a luz do Mundo, a Luz que brilha para toda humanidade.

Feliz Natal!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Os Símbolos Natalinos


Nós vivemos num mundo de símbolos. Comunicamo-nos e externamos os nossos sentimentos e pensamentos através de gestos e palavras. servimo-nos de sinais para garantir compromissos e celebrar a festa.
Pois bem, Natal é o dia em que Cristo veio ao nosso encontro. É o dia em que o Pai nos enviou como presente o seu Filho. Para celebrá-lo com dignidade e dar um cunho todo particular nós nos servimos dos mais diversos símbolos.
Precisamos conhecer-lhes o sentido para relacioná-los com a festa do Natal. Entre muitos outros, destacam-se os seguintes símbolos natalinos:

COROA DO ADVENTO:
É de ramos de pinheiro ou cipreste. Sendo verde é sinal de esperança e vida. Enfeitada com uma fita vermelha, que simbolizava o amor de Deus que nos envolve, e também a manifestação do nosso amor, que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus. Na coroa encontramos 4 velas, uma para cada domingo do advento. Começa-se no 1º domingo, acendendo apenas uma vela e, á medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as velas, até chegar ao 4º domingo quando todas devem estar acesas: As velas acesas simbolizam a nossa fé, nossa alegria pelo Deus que vem.

PRESÉPIO:
Introduzido por São Francisco de Assis no século XII, consiste na apresentação em pintura ou escultura das pessoas, do local e do ambiente em que Jesus nasceu.
O presépio nos lembra o nascimento do menino-Deus. Ajuda-nos a refletir sobre o fato e nos anima a sermos gratos a Jesus que não hesitou em descer do céu e alojar-se numa simples manjedoura. Na comunhão está todo o sentido do Natal.

ÁRVORE DE NATAL:
Simboliza o reino de Deus:"Eu sou a árvore, e vós sois os ramos". Quado iluminada, a árvore lembra que Cristo é a luz do mundo. O pinheiro nos leva a pensar que sua resistência aos rigores do frio europeu é o simbolo da vida e da graça. O verde fala da esperança da vida eterna.

PÃO CELESTE:
Uma espécie de hóstia, feita de trigo, sem fermento, cuja cor e forma podem variar. Feita e abençoada especialmente para esse fim. É usado na hora da ceia, na Vigília do Natal. O pai da família quebra e reparte a hóstia entre os presentes. A seguir desejam a paz e boas festas mutuamente uns aos outros, condividindo a sua parte da hóstia com todos; enquanto isto, cada qual come a parte que recebe dos outros. Este rito tão simples relembra a festa bíblica da libertação. Exprime a unidade e solidariedade da família que se alimenta com o mesmo pão em meio a votos de felicidade.

CEIA:
É o simbolo do banquete eterno. É o momento em que a família se reúne.Mas a Ceia, a refeição do Natal, quer significar que a nossa verdadeira vida é Cristo, o Filho de Deus que estamos festejando. Na Ceia costuma se colocar no centro, uma vela acesa para simbolizar o Cristo que nos une em volta de si e que é a nossa luz. Falam da alegria que devemos ter durante toda a nossa vida porque temos um Salvador que diariamente nos ajuda a chegar ao céu. Queremos que a mensagem do nascimento de Jesus, para a libertação dos homens, se espalhe forte e penetrante por todos os ares.

ANJOS:
Mensageiros de Deus na história da salvação. São o sinal de que "os céus se abriram e Deus visitou seu povo". Simbolizam a comunicação com Deus.

ESTRELA:
Os magos vindos do Oriente á procura de Jesus, foram guiados por uma estrela até Belém. A estrela tem 4 pontas e uma cauda luminosa. As quatro pontas representam as 4 direções da terra: Norte, Sul, Leste, Oeste, de onde vem os homens para adorar a grande luz que é uma estrela de fé, de amor, de esperança para o seu irmão...

VELAS:
As velas simbolizam a presença de Cristo como luz do mundo. Ele próprio disse:"Eu sou a luz do mundo.Quem anda comigo não anda nas trevas". Cada Natal deve renovar a nossa fé em Jesus e nosso empenho de viver n'Ele, e como Ele, a luz do mundo.

ARRANJOS SECOS:
O que está seco é porque não tem vida.Portanto, sempre que estivermos longe de Jesus, estaremos secos, pois só Ele é a Vida e comunica vida. Jesus veio até nós para que tudo se desenvolva, tudo tenha vida.

BOLAS COLORIDAS:
As bolas coloridas, que adornam o pinheirinho querem significar os frutos daquela árvore viva que é Jesus.Representam os dons maravilhosos que o nascimento de Jesus nos trouxe. São as boas ações daqueles que vivem em Jesus, como Jesus.

BALAS E BOMBONS:
Simbolizam a doçura das palavras divinas, a doçura de participar de sua Igreja, vivendo sua Palavra: Jesus Cristo.

PRESENTES DE NATAL:
Figuram o presente máximo, o dom de Deus, que é seu Filho, e que nos foi dado como Irmão primogênito.

CARTÕES DE NATAL:
Os cartões de Natal devem ser enviados somente aos verdadeiros amigos, pois originam-se da necessidade que o ser humano tem de comunicar-se e compartilhar sua vida com as pessoas que ama. Desejar um "FELIZ NATAL" de todo o coração a uma pessoa que ofendemos durante o ano é a melhor reconciliação e vivência do Natal.

Fonte:

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Natal das Crianças 2010

O “Natal das crianças” é uma festa realizada todo final de ano, organizada pela Equipe de Natal de nossa paróquia, que atende mais de 600 crianças da comunidade e de comunidades vizinhas.
Alguns meses antes do Natal os paroquianos são convidados a apadrinhar uma criança, doando brinquedo, roupa e calçado. Mas, ao longo do ano, a Equipe também faz arrecadações para a realização do evento.
A festa sempre começa com um super lanche para os pequenos, e termina com a chegada do Papai Noel.
Este ano o evento contou com a participação de uma contadora de história, com o corpo de balé do Centro de Ópera Popular de Acari, além da ilustre presença do Vigário Episcopal - Monsenhor Luiz Antônio Pereira Lopes.
Parabéns à Equipe de Natal pela realização desta linda festa de paz e solidariedade, e também parabéns à comunidade por todas as colaborações e por todas as doações feitas.






segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

É Advento

A Igreja Católica abre o Ano Litúrgico com o tempo do Advento, de expectativa e de esperança pela vinda do Senhor. Nas primeiras semanas se destaca a espera do seu retorno em glória, conforme sua promessa.
Faz parte do credo de nossa fé: “Esse Jesus, que foi arrebatado dentre vós para o céu, virá do mesmo modo como o vistes partir para o céu” (At 1, 11). Professamos no símbolo apostólico: “subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos”. O símbolo niceno-constantinopolitano explicita: “de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim”.
o tempo do Advento, a Igreja retoma a consciência da alegre expectação que constitui o epílogo do Apocalipse. Portanto, a síntese conclusiva das Escrituras, em forma de súplica ou de diálogo: “Aquele que atesta estas coisas diz: Sim, venho muito em breve! Amém! Vem, Senhor Jesus” (Ap 22, 20).
Perto do Natal e durante sua celebração, os textos litúrgicos insistem na vinda histórica do Verbo que se fez carne (Jo 1, 14), nasceu em Belém de Maria Virgem (Lc 2, 4-7) por obra do Espírito Santo (Mt 1, 18). A dimensão salvífica destes acontecimentos está implícita no símbolo apostólico e é explícita no símbolo niceno-constantinopolitano pelo qual professamos: “e por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou, pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria e se fez homem”.
As duas vindas do Senhor, o tempo do advento acentua. A propósito, ensina em suas catequeses o bispo São Cirilo de Jerusalém: “Anunciamos a vinda de Cristo: não apenas a primeira, mas também a segunda, muito mais gloriosa. Pois a primeira revestiu um aspecto de sofrimento, mas a segunda manifestará a coroa da realeza divina”. Aliás, na noite de Natal, se lê um trecho da Carta de Paulo a Tito, na qual as duas vindas são lembradas: “A graça de Deus se manifestou, trazendo salvação para todos os homens. Ela nos ensina... a aguardar a feliz esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo” (Tt 2, 11-13).
É preciso, pois, aproveitar da graça deste tempo, da riqueza de sua espiritualidade litúrgica e devocional, através da sua simbologia cheia do sentido do mistério revelado.
A criatividade pastoral há de se servir dos símbolos, como a coroa do Advento, para expressar a progressividade do itinerário a ser percorrido em quatro semanas incompletas.
Igual criatividade aproveitará da riqueza e da variedade dos textos bíblicos, lidos na liturgia, para comentá-los e atualizá-los na vida dos fiéis. Eles também seguem um caminho progressivo de compreensão.
O rico repertório musical e cênico favorecerá a participação dos distantes, dos quais nos tornamos próximos, especialmente nas novenas de Natal e na composição comunitária do presépio.
Só nos resta augurar que o advento seja espiritual e pastoralmente proveitoso. Ele o será, se nos aproximar de Jesus. De sua chegada.

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