A produção foi homenageada com os prêmios de melhor filme, melhor direção (Tom Hooper), melhor ator (Colin Firth) e melhor roteiro original (David Seidler).
A obra narra a história (verídica) do Rei da Inglaterra Jorge VI, interpretado pelo ator Colin Firth, que consegue superar sua timidez e gagueira graças à ajuda do terapeuta Lionel Logue (Geoffrey Rush) e de sua esposa Isabel (Helena Bonham Carter).
Enaltecendo o cineasta, o jornalista Emilio Ranzato assinala que “seu trabalho demonstra que é possível fazer um ótimo filme sem fazer cinema estritamente de autor, reunindo e combinando em alto nível todos os ingredientes do cinema popular”.
Para Ranzato, as doze nomeações podem ser a indicação de um “indicam um novo caminho a seguir: neste caso, a vitória do filme de Hooper deve ser interpretada como o retorno a um cinema mais clássico, mais narrativo e menos 'autorial', resultado de um trabalho de uma equipe mais que de uma só pessoa”.
“O Discurso do Rei”, venceu também os prêmios BAFTA (britânico) e o Festival Internacional de Cinema de Toronto, no Canadá.